Menisco

Menisco

O tratamento não cirúrgico da lesão meniscal pode ser considerado em aproximadamente 5% das lesões.

São casos de achado acidental durante o exame físico em paciente com queixa de dor intermitente, porem sem sintomas de ordem mecânica (bloqueio, dificuldade de movimento). Esses pacientes apresentam dor, porém sem derrame articular (líquido). Geralmente essas lesões se localizam na periferia meniscal, onde o suprimento sanguíneo é abundante, com certa capacidade de cicatrização.

O tratamento é sintomático, consistindo de repouso, gelo e antiinflamatórios não hormonais.

Se a sintomatologia persistir por 4 a 6 semanas, a intervenção cirúrgica esta indicada (Artroscopia).

LCA não operatório

LCA não respiratório

O objetivo do tratamento não operatório é conseguir estabilidade funcional. Os sintomas são tratados durante a reabilitação.

A base do tratamento consiste em reforço e equilíbrio dos músculos anteriores da coxa (quadríceps) e posteriores (isquiotibiais), atenção à articulação patelofemoral, treino proprioceptivo (“reflexos”) e melhora da função articular. Essa evolução varia de paciente para paciente.

As primeiras medidas em uma lesão aguda (recente) consiste em procedimentos para diminuir a dor e restaurar o movimento.

Essas medidas incluem repouso, gelo, antiinflamatórios não hormonais, fisioterapia e analgésicos. Muletas e joelheiras são úteis para poupar e limitar o movimento porem devem se estender por curto espaço de tempo.

Com exceção de lesões associadas dos ligamentos colaterais, imobilizadores não são necessários por tempo prolongado pois induzem à artrofia muscular e desequilíbrios funcionais futuros, associado a um joelho mais “rígido” o que dificulta o tratamento. Nesse período os pacientes são orientados à atividades que não envolvam riscos de piora da lesão.

Na fase intermediaria da reabilitação os objetivos são: ganho de movimento, reeducação da marcha, fortalecimento muscular e propriocepção.

A partir do momento que o derrame articular (“inchaço”) esta controlado iniciam-se movimentos com total amplitude, bicicleta, natação e esportes leves em superfícies regulares.

Na fase tardia inicia-se treinamento atlético. O tratamento dura em torno de 6 a 12 semanas.

O método objetivo de alta é quando a força muscular do lado lesado esta 90% em relação ao joelho bom. Joelheiras funcionais podem diminuir as chance de trauma rotacionais porem sem comprovação e efetividade em alta demanda de movimento.

Em casos em que o tratamento não operatório não é efetivo devido a recorrentes episódios de instabilidade (falseio) eventualmente durante atividades de vida diária, a reconstrução cirúrgica esta indicada.

Em nosso grupo desenvolvemos o protocolo “PROGRAMA DE PROTEÇÃO LIGAMENTAR (P.P.L.)” cujo objetivo é manter o joelho protegido, ou seja, não piorar as lesões existentes até que o tratamento definitivo seja instituído.

É importante enfatizar que os episódios de movimento anormal (“sensação de falseio” ou “joelho sair do lugar”) reproduzem movimentos rotatórios anormais com comprometimento dos meniscos e cartilagem articular que determinam o aparecimento da artrose (desgaste articular) precoce.

Portanto o tratamento cirúrgico deve ser considerado em todas as fases evolutivas do tratamento conservador.

Femuro-patelar

Femuro-patelar

As alterações da articulação patelo-femoral são a causa número um de dor anterior do joelho relacionadas a inflamação do tecido mole ao redor da patelar, lesão da cartilagem articular e instabilidades.

Muitas vezes essas alterações estão associadas ao quadro de condromalácia, que consiste em uma patologia crônica da cartilagem articular da patela e dos côndilos femorais, justificada por amolecimento da cartilagem (podendo ocorrer em diversos graus). Causando desconforto e dor, principalmente quando se mantém na posição sentado por longos periodos (cinema, teatro, veículo etc).

É comum em jovens adultos, especialmente em praticantes de esportes que não mantém o equilíbrio muscular.

O tratamento consiste em fisioterapia e medicamento condroprotetor. Avaliações Proprioceptivas (equilibrio/reflexos) e Isocinéticas (força muscular) são recursos importantes no diagnóstico e tratamento das patologias.

A chave na indicação do tratamento cirurgico é o diagnóstico dos defeitos anatômicos que causam os sintomas dos pacientes.

Osteoartrose

Osteoartrose

A osteoartrose ou artrose consiste em um “envelhecimento” da articulação, caracterizada pela degeneração progressiva dos componentes articulares. No joelho afeta principalmente a cartilagem, osso, meniscos e a sinóvia (responsável pela produção de liquído).

O tratamento da osteoartrose é paleativo tendo como objetivo o alívio da dor, a melhora da capacidade funcional e a desaceleração a progressão da doença.

O tratamento conservador consiste de fisioterapia, perda de peso, utilização de condroprotetores, utilização de órteses, viscosuplementação e execícios de baixo impacto.

Se após 6 meses de tratamento conservador o paciente não apresentar melhora clínica considerável, outras opções de tratamento poderão ser indicadas, inclusive procedimentos cirurgicos.