DÚVIDAS

DÚVIDAS 2018-05-17T18:38:36+00:00

O que é o Ligamento Cruzado Anterior (L.C.A.)?

O joelho é maior e mais complexa articulação do corpo e depende basicamente de 4 complexos ligamentares: anterior, posterior, medial e lateral.
O L.C.A. conecta a parte da frente da tíbia (osso da perna) à parte posterior do fêmur (osso da coxa) e controla o movimento de deslizamento anterior da perna.

Como é diagnosticada a lesão do L.C.A.?

Na maioria das vezes a lesão do L.C.A. causa desconforto suficiente justificando consulta médica. No exame físico o especialista consegue, com base na história clínica, detectar quais ligamentos estão rompidos. Confirmação do diagnóstico e avaliação adicional pode ser obtida com Ressonância Magnética.
Nos casos crônicos a queixa freqüente é o “falseio” (movimento anormal do joelho), principalmente durante atividades esportivas.

Como são tratadas cirurgicamente as lesões do L.C.A.?

Diversas abordagens cirúrgicas tem sido descritas nos últimos anos. A experiência mostrou que a sutura do ligamento raramente leva a sucesso. As técnicas mais recentes utilizam enxerto de tendões retirados do próprio joelho para reconstrução do ligamento lesado.
As opções são enxerto de tendão patelar (abaixo da rótula), tendões do semitendíneo e grácil (posteriores na coxa) e quadriceptal (acima da rótula). Com o tempo, o “novo L.C.A.” é nutrido com suprimento sanguíneo e células tornando-se uma estrutura viva ancorada no fêmur e tíbia.

Como é diagnosticada a lesão meniscal?

O exame físico classicamente mostra sensibilidade aumentada na linha articular, derrame articular (liquido dentro da junta) e dor principalmente ao agachar. A ressonância magnética é útil para a confirmação e eventual diagnóstico de lesões associadas.

Como são tratadas cirurgicamente as lesões meniscais?

A cirurgia artroscópica para tratamento de lesão meniscais foi introduzida pelos japoneses nos anos 60. As lesões meniscais podem ser removidas ou suturadas por artroscopia. A meniscectomia parcial (retirada da lesão) substituiu a conduta do passado onde se utilizavam meniscectomias abertas totais. Pode ser realizada como procedimento em hospital dia (1 dia de internação) com mínima dor pós-operatória e rápido retorno às atividades. Este procedimento é indicado em pacientes sintomáticos com lesão não suturáveis. No momento da cirurgia, apenas a porção rompida do menisco é retirada, procurando deixar o máximo de menisco normal para comprometer ao mínimo a função articular e eventual degeneração.
A sutura meniscal deve ser considerada a partir de diversos fatores como idade, parâmetros mecânicos e biológicos ou seja, lesões localizadas na periferia dos meniscos são normalmente estáveis e com vasos sanguíneos, portanto com boa indicação para sutura. Em nossa prática clínica pessoal, avaliamos principalmente a estabilidade, extensão, tipo de lesão e o potencial de cicatrização de acordo a área mais ou menos vascularizada.
Os resultados da sutura meniscal são satisfatórios (82% em nossa experiência) quando realizada por cirurgião experiente. É interessante assinalar que a sutura do menisco pode e deve, quando possível, ser realizada durante a cirurgia do L.C.A. o que induz a uma melhor condição de cicatrização.

Como ocorrem as lesões nos meniscos?

As lesões meniscais resultam de torção do joelho com o pé fixo no solo. Este mecanismo é mais comum na população atlética diferente da população com mais idade onde a causa degenerativa é comum.

Qual a conseqüência da retirada dos meniscos?

Estudos biomecânicos mostram que sem os meniscos existe um aumento de 4 vezes mais forças atuando na cartilagem articular do joelho este fato somado à atividades esportivas, induz a um aumento significativo de forças ao redor do joelho. Na prática a falta dos meniscos no atleta pode ter efeito de um aumento de 4 a 8 vezes do peso corporal sobre o joelho gerando portanto desgaste precoce.

Existe diferença na abordagem e tratamento das lesões em homens e mulheres?

Diversos estudos mostram não haver diferenças significativas, porém em nossa prática, procuramos enfocar movimento precoce no pós-operatório, praticamente imediato, na paciente do sexo feminino. Essa conduta está diretamente relacionado a bons resultados finais.

O que ocorre após a cirurgia?

A reabilitação é a continuação do tratamento e requer dedicação. Normalmente o retorno a atividades profissionais (principalmente laborais mais leves) é possível já na segunda semana.
Trabalhos braçais que envolvem mais energia necessitam de mais tempo para o retorno. O mesmo se aplica a atletas, obviamente o jogador de golfe o nadador retornam mais rápido que o futebolista, porém espera-se que ao final de 6 meses pós-operatório permita-se atividades irrestritas.
A taxa de sucesso após a cirurgia do L.C.A. é bastante animadora, permitindo retorno ao trabalho e atividades esportivas em torno de 90 a 94% dos casos. Embora alguns pacientes reclamem de certa rigidez e dor, esses problemas são minimizados por técnica cirúrgica precisa e reabilitação adequada.

Como são definidos e qual é a importância dos meniscos?

Os meniscos, em número de 2 (interno e externo), são discos em forma de “C”, compostos por fibrocartilagem, localizados entre o fêmur e a tíbia. O menisco tem como função a sustentação do peso corporal, absorção de impacto (amortecedor), estabilidade articular e lubrificação da articulação. Podemos dizer com certeza que eles possuem papel importante na conservação da saúde do joelho.

Quais são os sinais da lesão meniscal?

Nas lesões agudas ocorrem dor na linha articular (espaço ente os ossos) acompanhado de aumento de volume. Os sintomas regridem normalmente em 2 semanas porém reaparecem quando o paciente reassume atividades, principalmente atividades que exigem rotação do joelho. Episódios de “bloqueio” , ou seja incapacidade de estender o joelho totalmente podem ser referidas em lesões maiores. Nas lesões crônicas a dor, o derrame articular e a hipotrofia muscular (diminuição do volume da coxa) são sinais freqüentes.

O que ocorre após a cirurgia de lesão meniscal?

Se o procedimento realizado foi a meniscectomia parcial, permite-se deambulação imediata e inicio de fisioterapia a partir do 3º dia. Atividades como natação e bicicleta estacionária são iniciadas já a partir da 2ª semana e espera-se uma recuperação total em torno de 6 semanas. Nos casos da sutura do menisco, a articulação deve ser protegida para que se criem condições para cicatrização, nesse caso o uso de muletas é necessário por algumas semanas e o protocolo de reabilitação é mais criterioso.
Como “prêmio” final, o paciente permanece com todo o menisco que obviamente preserva a função do joelho e evita o desgaste articular (artrose), que deve ocorrer mesmo nas meniscectomias parciais.

Vou precisar de cirurgia?

Esta é a pergunta mais freqüente de quem tem seu L.C.A. lesionado e a resposta varia de pessoa para pessoa. Vários fatores devem ser analisados entre médico e paciente, como nível de atividade, associação com outras lesões e o grau de intensidade do trauma. Hoje em nossa prática clínica vemos que a idade cronológica não é fator de decisão, uma vez que pacientes com mais idade estão cada vez mais envolvidos em atividades esportivas, necessitando, portanto de tratamento cirúrgico cada vez mais freqüentes. O mesmo se aplica a adolescentes.

Vou precisar de cirurgia de lesão meniscal?

O tratamento não cirúrgico representa aproximadamente 5% das lesões meniscais. Reservados a pacientes idosos, ou achado acidental durante exame físico ou ressonância magnética em indivíduos com queixas de dor leve e moderada porém sem sintomas mecânicos (bloqueio, falseio, etc). O tratamento consiste em repouso, gelo, antiinflamatório e em caso de persistirem os sintomas por mais de 04 a 06 semanas o tratamento cirúrgico deve ser indicado.

Como acontecem as lesões do L.C.A.?

Existem diversos mecanismos de trauma que lesam os ligamentos, um dos mais comuns é o trauma direto na articulação, como ocorre no futebol ou esqui, forçando o joelho em uma posição anormal que resulta na lesão de um ou mais ligamentos. Todavia, podem ocorrer lesões sem contato, como por exemplo movimentos torcionais com o pé fixo no chão durante um drible, aterrisagem de salto ou parada brusca, movimentos comuns em futebol, basquete e vôlei.

Quais são os sinais de lesão do L.C.A.?

Em vários casos, o atleta experimenta a sensação de “falseio” acompanhado de “estalido” audível. O trauma é normalmente associado a dor e a continuidade da atividade esportiva é interrompida. Nas próximas horas o joelho aumenta de volume(hemorragia intra-articular) dificultando progressivamente a marcha. Esses sintomas são piores nos dois primeiros dias e a partir daí tendem a melhorar.

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